Para o professor do Departamento de História da USP, Osvaldo Coggiola, nada melhor do que estudar as grandes crises capitalistas do passado para entender o que acontece no mundo presente. Em seu livro, As Grandes Depressões: 1873-1896 e 1929-1939 (Ed. Alameda), ele analisa as crises como tendo "fases sucessivas" comuns. Para ele, mesmo que o mundo tenha mudado, alguns pontos estruturais não se alteram. Assim, recorrendo a uma leitura marxista, o professor identifica as crises capitalistas não como algo isolado, referente ora ao capital especulativo, ora à superprodução ou à falta de regulamentação do setor financeiro, mas originárias do conflito de interesses existentes entre diversas instâncias. Dentro desse viés, o crédito é visto como um acelerador dessas contradições que, mais cedo ou mais tarde, levam o sistema a uma erupção, mais precisamente ao conflito armado.
Como conseqüência dessas contradições, Coggiola aponta, com certa preocupação, os desdobramentos das duas grandes crises do modo de produção capitalista anteriores. Segundo afirma, a primeira grande depressão capitalista (1873-1896) teve como resultante uma "agressão sem precedentes contra povos e países coloniais". Já a segunda maior depressão (1929-1939), teve como resolução uma conflagração bélica mundial. "Que outro seja nosso destino", conclui, "que o estudo e assimilação das experiências passadas seja-nos útil para que os horrores do passado fiquem, também, no passado. E para que a crise atual seja superada, não pela barbárie bélica ou colonial, mas pela emergência de uma nova sociedade, baseada na propriedade social, no poder dos trabalhadores e na solidariedade dos povos de todo o mundo".
As informações são do Le Monde Diplomatique.
Como conseqüência dessas contradições, Coggiola aponta, com certa preocupação, os desdobramentos das duas grandes crises do modo de produção capitalista anteriores. Segundo afirma, a primeira grande depressão capitalista (1873-1896) teve como resultante uma "agressão sem precedentes contra povos e países coloniais". Já a segunda maior depressão (1929-1939), teve como resolução uma conflagração bélica mundial. "Que outro seja nosso destino", conclui, "que o estudo e assimilação das experiências passadas seja-nos útil para que os horrores do passado fiquem, também, no passado. E para que a crise atual seja superada, não pela barbárie bélica ou colonial, mas pela emergência de uma nova sociedade, baseada na propriedade social, no poder dos trabalhadores e na solidariedade dos povos de todo o mundo".
As informações são do Le Monde Diplomatique.
Cangurus podem fornecer a chave para um tratamento que previna câncer de pele, afirmam cientistas australianas. O alvo da pesquisa é uma ezima reparadora de DNA localizada nos mamíferos marsupiais que não existe no organismo humano. Essa enzima conserta um tipo de dano associado aos tumores de pele. O estudo, noticiado nesta segunda-feira (30) pelo jornal britânico “Daily Mail”, é conduzido pelas pesquisadoras Linda Feketeova e Uta Wille, da Universidade de Melbourne. Também participam cientistas da Universidade de Innsbruck, na Áustria.
Os grupos de pesquisa estão simulando a exposição de pele de canguru à luz ultravioleta em laboratório, e então analisado o processo de reparação de DNA.
O melanoma maligno é causado por exposição excessiva ao sol (ou a brozeamento artificial , que acabou sendo proibidono Brasil) e constitui o tipo mais grave de câncer de pele, pois pode espalhar-se para outros órgãos do corpo. É extremamente mortal porque se estende aos gânglios linfáticos, reduzindo as possibilidades de sobrevivência em 30% ou 40%. Se chegar a órgãos como o fígado ou o cérebro, pode reduzi-las em 10%.
As informações são do G1.
Em voga, o pensador alemão agita o mercado editorial
Eduardo Fonseca
Não por acaso, uma série de lançamentos e relançamentos editorias envolvendo Karl Marx (1818-1883) vem ocupando as prateleiras das livrarias do país. Já faz tempo que de todos os lados brotam opiniões propagando o renascimento do grande pensador alemão que, em meados do século 19, realizou uma análise fundamental sobre o modo de produção capitalista.
O que poucos poderiam imaginar é que ele ganharia novo vigor mediante novos contextos, que ele ressurgiria não mais como substantivo, o marxismo, mas como sujeito. Desta forma, ele conseguiu romper os discursos ideológicos entre esquerda e direita e reaparecer com nova indumentária. Hoje, principalmente depois da crise do mercado financeiro, a obra do pensador alemão voltou à tona do debate. Do mega-investidor George Soros, que confessou ter lido a obra de Marx para ter uma visão mais abrangente de mercado, a estudantes recém-ingressados nas universidades e colóquios no mundo inteiro, Marx está em voga.
Tamanha ascensão fez com que Marx ressurgisse também na imprensa internacional (ver quadro abaixo). De uma hora para outra, o paladino do comunismo passou a ser apontado como uma espécie de guru para se entender o universo complexo do mercado. Como trunfo, sua teoria traz uma visão sóbria e bem alicerçada a respeito das estruturas do capitalismo, sem o fanatismo da teoria liberal que imperou no mundo desde a década de 80, uma teoria que reivindicava a não-regulamentação e o livre-mercado.
O que poucos poderiam imaginar é que ele ganharia novo vigor mediante novos contextos, que ele ressurgiria não mais como substantivo, o marxismo, mas como sujeito. Desta forma, ele conseguiu romper os discursos ideológicos entre esquerda e direita e reaparecer com nova indumentária. Hoje, principalmente depois da crise do mercado financeiro, a obra do pensador alemão voltou à tona do debate. Do mega-investidor George Soros, que confessou ter lido a obra de Marx para ter uma visão mais abrangente de mercado, a estudantes recém-ingressados nas universidades e colóquios no mundo inteiro, Marx está em voga.
Tamanha ascensão fez com que Marx ressurgisse também na imprensa internacional (ver quadro abaixo). De uma hora para outra, o paladino do comunismo passou a ser apontado como uma espécie de guru para se entender o universo complexo do mercado. Como trunfo, sua teoria traz uma visão sóbria e bem alicerçada a respeito das estruturas do capitalismo, sem o fanatismo da teoria liberal que imperou no mundo desde a década de 80, uma teoria que reivindicava a não-regulamentação e o livre-mercado.
Abaixo, separamos alguns lançamentos editorias no Brasil que corroboram para esse ressurgimento daquele que, para o historiador inglês Eric Hobsbawn, em entrevista concedida a revista Carta Maior, previu a natureza da economia mundial com 150 anos de antecedência. Segundo suas palavras, "Não é surpreendente que os capitalistas inteligentes, especialmente no setor financeiro globalizado, fiquem impressionados com Marx, já que eles são necessariamente mais conscientes que outros sobre a natureza e as instabilidades da economia capitalista na qual eles operam".
Marx em partes
Um livro pequeno e acessível para se contextualizar Marx no mundo contemporâneo se chama "10 lições sobre Marx", de Fernando Magalhães, professor de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco. E logo na primeira de suas lições o professor já nos introduz às temáticas eleitas por Marx que fazem dele tão atual quanto era. Pois se, em sua época, a relação D-M-D (dinheiro-mercadoria-dinheiro) ainda predominava no capitalismo, devido a sua grande sensibilidade, Marx já antevia que essa relação estava sendo substituída por outra, D-D (dinheiro-dinheiro). Assim, conforme aponta Magalhães, ele apontava a iminência de um grau de fetichismo ainda mais radical que dispensava a presença da mercadoria para se materializar, algo que ele denominou de capital fictício, um conceito trabalhado no terceiro dos volumes que compõem "O Capital". Nele, "Marx nota uma dupla disposição com a nova composição do capital: o poder para modificar a materialidade dos objetos e a inclinação cada vez maior para a expansão mundial das finanças, devido ao colossal aumento dos meios de comunicação". Desta forma, ele "descreve, quase que ´premonitoriamente´, o processo de mundialização ao qual assistimos hoje".
Se tal "premonição" não deixa de ser admirável, para o autor, esse exemplo é apenas um pequeno apontamento do quanto Marx enxergou o capitalismo como um sistema complexo que opera mediante fundamentos sólidos. Para o professor, a atualidade de Marx se sustenta uma vez que "A história se repete como farsa", sendo que os "alicerces do capitalismo permanecem em suas estruturas essenciais (...), ainda que sua reestruturação seja de fundo formal". Como conclusão de suas lições, o autor sugere que não há como pensar na morte de Marx se o objeto de seu estudo rompeu o tempo e se disseminou com uma naturalidade brutal em pleno século 21.
Homem vs Objeto
Sempre foi pública a aversão que Marx tinha de ver sua teoria ser transformada em objeto de culto. O pensador possuía muitas reservas quanto ao emprego do termo "marxista", sendo que ele mesmo dispensava ser taxado como tal. Uma relação conflituosa entre o homem e seu objeto. Pois, se por um lado, o termo é um legado inevitável diante do vigor de sua teoria, por outro, como substantivo, ele vulgariza as idéias, ficando aquém do conteúdo delas, unicamente para alimentar algum tipo de discurso ou militância. É justamente essa relação conturbada o ponto de partida da obra "Marx: além do marxismo", de José Arthur Giannotti. Trata-se de uma segunda edição da obra "Marx, vida e obra", agora, com novo prefácio. Sobre o novo título, o professor emérito da USP diz: "ele tenta sublinhar que a base a ser negada é o marxismo cristalizado numa profissão de fé ou numa corrente de pensamento que não se deixa correr".
Giannotti nos apresenta então a um Marx do terceiro milênio, um pensador que dispensa bandeiras e se infiltra nos mais variados ambientes, ressurgindo como filósofo atemporal, longe de lutas ideológicas que demarcam fronteiras entre esquerda e direita. Para o pesquisador, "depois de uma longa hegemonia do pensamento liberal (...), Marx passa a ser olhado sob novas perspectivas", sendo que aquele que insiste em se afirmar como marxista, "sem dizer em que sentido afirma tal proposição", nada mais quer do que "fazer política sem sujar as mãos no seu jogo efetivo".
Motivos para tanto são vários, entre eles o fato de que o mundo "explodiu" em várias direções e não há mais a figura do proletariado como "vetor da história" que poderia contestar o capitalismo pela raiz. Ciente da polêmica gerada por esse posicionamento, o Giannotti aproveita para adiantar críticas contrárias a esse "novo" Marx: "Meus críticos irão dizer que tento confinar o marxismo aos muros das universidades, que apenas sublinho o lado filosófico da obra de Marx, quando a tarefa, antes de compreender, é transformar o mundo combatendo o capital". Diante da argumentação, o autor retruca: "Nunca as vi (as teses de Marx) como um sistema fechado, até mesmo O Capital, sua obra máxima, atira em várias direções, e tenho fortes suspeitas de que não foi por falta de tempo que restou inacabada", para concluir que suas teses, antes de serem seguidas, merecem, antes de tudo, serem "prosseguidas".
Além de um novo prefácio, o livro traz também três textos de Marx: o ensaio "Contradição entre o fundamento da produção burguesa (medida-valor) e seu próprio desenvolvimento", as "Teses sobre Feuerbach" e o manuscrito "Formas que precedem a produção capitalista".
O bom e velho companheiro
Como contrapeso a essas duas obras, que aproximam Marx de um contexto menos doutrinário, encontramos o livro "Os marxismo do novo século", do pesquisador argentino, César Altamira, que nos anos 70 se exilou no México. Como suporte de seus argumentos, Altamira recorre à seguinte afirmação do filósofo alemão Frederic Jameson: "Quaisquer que sejam as vicissitudes do presente, um capitalismo pós-moderno exige necessariamente que se lhe contraponha um marxismo pós-moderno". Palavras que, de acordo com sua análise, reforçam a necessidade de uma praxis marxista. Para tanto, quem assina o prólogo da obra é Antonio Negri, um filósofo político marxista que ganhou notoriedade internacional após o lançamento do livro "Império", uma espécie de manifesto do movimento anti-globalização. Para Negri, o capitalismo está em crise e "o retorno à esperança do comunismo espalhou-se entre muitos".
Ao contrário do discurso predominante que integra Marx a um mundo globalizado, Altamira é da "escola" anti-globalização, acreditando que a luta também é possível na pós-modernidade. Como exemplos dessa luta, ele desenvolve sua obra sob a ótica de três movimentos sociais que estão em curso nos últimos vinte anos, são eles: a Escola Francesa da Regulação, a Escola de Edimburgo e o Operaísmo Italiano.
As informações são do Le Monde Diplomatique.
Marx em partes
Um livro pequeno e acessível para se contextualizar Marx no mundo contemporâneo se chama "10 lições sobre Marx", de Fernando Magalhães, professor de filosofia da Universidade Federal de Pernambuco. E logo na primeira de suas lições o professor já nos introduz às temáticas eleitas por Marx que fazem dele tão atual quanto era. Pois se, em sua época, a relação D-M-D (dinheiro-mercadoria-dinheiro) ainda predominava no capitalismo, devido a sua grande sensibilidade, Marx já antevia que essa relação estava sendo substituída por outra, D-D (dinheiro-dinheiro). Assim, conforme aponta Magalhães, ele apontava a iminência de um grau de fetichismo ainda mais radical que dispensava a presença da mercadoria para se materializar, algo que ele denominou de capital fictício, um conceito trabalhado no terceiro dos volumes que compõem "O Capital". Nele, "Marx nota uma dupla disposição com a nova composição do capital: o poder para modificar a materialidade dos objetos e a inclinação cada vez maior para a expansão mundial das finanças, devido ao colossal aumento dos meios de comunicação". Desta forma, ele "descreve, quase que ´premonitoriamente´, o processo de mundialização ao qual assistimos hoje".
Se tal "premonição" não deixa de ser admirável, para o autor, esse exemplo é apenas um pequeno apontamento do quanto Marx enxergou o capitalismo como um sistema complexo que opera mediante fundamentos sólidos. Para o professor, a atualidade de Marx se sustenta uma vez que "A história se repete como farsa", sendo que os "alicerces do capitalismo permanecem em suas estruturas essenciais (...), ainda que sua reestruturação seja de fundo formal". Como conclusão de suas lições, o autor sugere que não há como pensar na morte de Marx se o objeto de seu estudo rompeu o tempo e se disseminou com uma naturalidade brutal em pleno século 21.
Homem vs Objeto
Sempre foi pública a aversão que Marx tinha de ver sua teoria ser transformada em objeto de culto. O pensador possuía muitas reservas quanto ao emprego do termo "marxista", sendo que ele mesmo dispensava ser taxado como tal. Uma relação conflituosa entre o homem e seu objeto. Pois, se por um lado, o termo é um legado inevitável diante do vigor de sua teoria, por outro, como substantivo, ele vulgariza as idéias, ficando aquém do conteúdo delas, unicamente para alimentar algum tipo de discurso ou militância. É justamente essa relação conturbada o ponto de partida da obra "Marx: além do marxismo", de José Arthur Giannotti. Trata-se de uma segunda edição da obra "Marx, vida e obra", agora, com novo prefácio. Sobre o novo título, o professor emérito da USP diz: "ele tenta sublinhar que a base a ser negada é o marxismo cristalizado numa profissão de fé ou numa corrente de pensamento que não se deixa correr".
Giannotti nos apresenta então a um Marx do terceiro milênio, um pensador que dispensa bandeiras e se infiltra nos mais variados ambientes, ressurgindo como filósofo atemporal, longe de lutas ideológicas que demarcam fronteiras entre esquerda e direita. Para o pesquisador, "depois de uma longa hegemonia do pensamento liberal (...), Marx passa a ser olhado sob novas perspectivas", sendo que aquele que insiste em se afirmar como marxista, "sem dizer em que sentido afirma tal proposição", nada mais quer do que "fazer política sem sujar as mãos no seu jogo efetivo".
Motivos para tanto são vários, entre eles o fato de que o mundo "explodiu" em várias direções e não há mais a figura do proletariado como "vetor da história" que poderia contestar o capitalismo pela raiz. Ciente da polêmica gerada por esse posicionamento, o Giannotti aproveita para adiantar críticas contrárias a esse "novo" Marx: "Meus críticos irão dizer que tento confinar o marxismo aos muros das universidades, que apenas sublinho o lado filosófico da obra de Marx, quando a tarefa, antes de compreender, é transformar o mundo combatendo o capital". Diante da argumentação, o autor retruca: "Nunca as vi (as teses de Marx) como um sistema fechado, até mesmo O Capital, sua obra máxima, atira em várias direções, e tenho fortes suspeitas de que não foi por falta de tempo que restou inacabada", para concluir que suas teses, antes de serem seguidas, merecem, antes de tudo, serem "prosseguidas".
Além de um novo prefácio, o livro traz também três textos de Marx: o ensaio "Contradição entre o fundamento da produção burguesa (medida-valor) e seu próprio desenvolvimento", as "Teses sobre Feuerbach" e o manuscrito "Formas que precedem a produção capitalista".
O bom e velho companheiro
Como contrapeso a essas duas obras, que aproximam Marx de um contexto menos doutrinário, encontramos o livro "Os marxismo do novo século", do pesquisador argentino, César Altamira, que nos anos 70 se exilou no México. Como suporte de seus argumentos, Altamira recorre à seguinte afirmação do filósofo alemão Frederic Jameson: "Quaisquer que sejam as vicissitudes do presente, um capitalismo pós-moderno exige necessariamente que se lhe contraponha um marxismo pós-moderno". Palavras que, de acordo com sua análise, reforçam a necessidade de uma praxis marxista. Para tanto, quem assina o prólogo da obra é Antonio Negri, um filósofo político marxista que ganhou notoriedade internacional após o lançamento do livro "Império", uma espécie de manifesto do movimento anti-globalização. Para Negri, o capitalismo está em crise e "o retorno à esperança do comunismo espalhou-se entre muitos".
Ao contrário do discurso predominante que integra Marx a um mundo globalizado, Altamira é da "escola" anti-globalização, acreditando que a luta também é possível na pós-modernidade. Como exemplos dessa luta, ele desenvolve sua obra sob a ótica de três movimentos sociais que estão em curso nos últimos vinte anos, são eles: a Escola Francesa da Regulação, a Escola de Edimburgo e o Operaísmo Italiano.
As informações são do Le Monde Diplomatique.
Neste mês uma série de eventos - entre concertos, lançamentos de CDs e livros, simpósios - visam celebrar a principal efeméride da música brasileira em 2009: os 50 anos da morte de Heitor Villa-Lobos, ocorrida no dia 17 de novembro de 1959. Figura bastante popular - quem nunca ouviu falar dele, ou deparou com uma foto do compositor acompanhado do habitual charuto? -, Villa-Lobos é nome de shopping, parque, museu e inúmeras escolas de música espalhadas pelo país.
Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro a 5 de março de 1887. Teve sete irmãos e recebeu as primeiras lições musicais em casa. O pai, músico amador, tratou de ensiná-lo a tocar violoncelo (instrumento que ele próprio tocava) ainda criança, adaptando um espigão (apoio que fixa o instrumento ao chão) a uma viola. Além das aulas com o exigente progenitor, mais tarde Villa-Lobos passou a frequentar o ambiente musical boêmio carioca, tocando violão com os chorões, e consta que em 1904 se matriculou no Instituto Nacional de Música para ter aulas de violoncelo num curso noturno - porém não existem registros de que tenha frequentado as aulas nos anos seguintes.
No entanto, sua obra é incomparavelmente menos ouvida do que seu nome, e na verdade muito de sua produção é desconhecido mesmo dentro do meio musical. Igualmente, dados biográficos e aspectos fundamentais para compreender sua trajetória musical são pouco conhecidos ou inconsistentes.
Autodidata
Villa-Lobos nasceu no Rio de Janeiro a 5 de março de 1887. Teve sete irmãos e recebeu as primeiras lições musicais em casa. O pai, músico amador, tratou de ensiná-lo a tocar violoncelo (instrumento que ele próprio tocava) ainda criança, adaptando um espigão (apoio que fixa o instrumento ao chão) a uma viola. Além das aulas com o exigente progenitor, mais tarde Villa-Lobos passou a frequentar o ambiente musical boêmio carioca, tocando violão com os chorões, e consta que em 1904 se matriculou no Instituto Nacional de Música para ter aulas de violoncelo num curso noturno - porém não existem registros de que tenha frequentado as aulas nos anos seguintes.
É espantoso pensar que esse foi, provavelmente, todo o "estudo" que proporcionou a Villa-Lobos escrever o conjunto de sua obra - mesmo se levarmos em consideração que muito do que produziu se caracterizou justamente por peculiaridades advindas de sua falta de conhecimentos musicais formais.
O pai de Villa-Lobos faleceu em 1899, aos 37 anos, e, após algum tempo vivendo com a mãe, consta que em 1905 Villa partiu para suas famosas viagens pelo Brasil, nas quais teria coletado muito material folclórico e se inspirado para mais tarde escrever a mais autêntica "música brasileira". Ao menos é o que afirma a maioria de seus biógrafos, amparados em declarações do próprio compositor. No entanto, Paulo Renato Guérios - que em 2003 lançou um livro que pode ser considerado um dos mais importantes estudos já escritos sobre o compositor - afirma que existem poucos dados empíricos capazes de provar tais fatos, ou mesmo de elucidar a trajetória de Villa-Lobos entre 1905 e 1912.
Na verdade, pode-se afirmar apenas que ele realizou duas viagens: a Paranaguá, onde trabalhou por um ano como atendente no comércio local, e a Manaus, para onde seguiu, como violoncelista, para realizar um concerto com uma companhia artística. Ou seja, foram deslocamentos ligados ao trabalho e à busca de subsistência, bem longe de supostas expedições de pesquisa.
Ao voltar para o Rio, em 1912, passou a trabalhar como músico de orquestra em sociedades sinfônicas, cinemas e cafés. Começou também a compor e, a partir de 1915, reuniu esforços para, com alguma regularidade, promover concertos de obras suas. Foi depois de um desses concertos, realizado em 1921, que foi chamado para participar da Semana de Arte Moderna em São Paulo, no ano seguinte.
A essa altura, Villa-Lobos já desfrutava de algum reconhecimento, com diversos admiradores entre a elite econômica e intelectual carioca. Após sua participação na Semana, sua fama chegou também a São Paulo e seus amigos começaram a articular sua ida a Paris, passo mais do que natural - à época considerado imprescindível - na carreira de um músico brasileiro que começava a despontar.
Informações da Revista CULT.
Em visita ao Brasil, o norte-americano Dennis Avner, de 51 anos, conhecido como "homem-gato" e "homem-tigre", afirmou na noite desta quarta-feira (25), em entrevista ao G1, que não se incomoda com os olhares das pessoas, que ficam curiosas e surpresas com sua aparência.
"Eu sou uma atração em qualquer parte do mundo. Não me importo com o assédio das pessoas, porque isso acontece em todos os lugares aonde vou", disse Avner, que chegou nesta quarta-feira (25) a São Paulo, em sua primeira visita a um país da América Latina.
Descendente de índios huron e lakota, da América do Norte --seu nome indígena é Stalking Cat (“felino caçador”)--, o "homem-gato" começou a modificação extrema do corpo aos 23 anos. Passados quase 30 anos, ele diz não se arrepender da decisão.
Dennis Avner começou a modificação extrema do corpo aos 23 anos.
"Estou feliz com minha aparência. A única coisa que me arrependo é não ter começado antes [a modificação do corpo]", afirmou Avner, que veio ao Brasil acompanhado de seu agente, Chuck Harris. Eles ficarão no país até a próxima segunda-feira (30).
Nesta quarta-feira, o "homem-gato" conversou com o G1 durante o jantar em um restaurante japonês em São Paulo, chamando atenção dos clientes e funcionários do estabelecimento. Como "todo felino", Avner afirmou que adora peixe cru.
Ele afirmou ainda que seu próximo objetivo, sem estipular prazo, é implantar duas orelhas de tigre na cabeça. Apesar das diversas modificações que já fez, Avner disse não saber quanto já gastou. "Não tenho ideia, mas deve ter sido muito."
Depois de visitar 43 países, sendo que em alguns deles esteve mais de uma vez, o "homem-gato" destacou que só uma vez foi alvo de preconceito. "Um restaurante chinês em Nova York, nos EUA, chegou a tentar impedir a minha entrada, mas, no final, tudo acabou bem", contou.
As informações são do G1.
[Só um coisa a dizer:.......Bizarro!!!!]
A norte-americana Sevaria Douglas, de 27 anos, foi acusada de oferecer sexo a um policial na tentativa de evitar sua prisão em Bridgeport, no estado do Connecticut (EUA), depois que foi flagrada furtando produtos em lojas.
De acordo com o jornal "Connecticut Post", a mulher é acusada de roubar na última terça-feira mais de US$ 350 em mercadorias em duas lojas em Bridgeport.
O oficial Michael Salemme contou que Sevaria lhe disse que faria "qualquer coisa", inclusive sexo oral, se ele a deixasse ir.
De acordo com o jornal "Connecticut Post", a mulher é acusada de roubar na última terça-feira mais de US$ 350 em mercadorias em duas lojas em Bridgeport.
O oficial Michael Salemme contou que Sevaria lhe disse que faria "qualquer coisa", inclusive sexo oral, se ele a deixasse ir.
Segundo a polícia, os seguranças detiveram a mulher e dois amigos quando ela tentou sair com artigos sem pagar. Severia confessou o crime, mas destacou que seus amigos não estavam envolvidos.
As informações são do G1